ZINGA® sobre galvanização por imersão a quente (antiga) e recarga de ZINGA®

Quando aplicar ZINGA® numa superfície de zinco, o ZINGA® tem que estar em contacto com zinco metálico puro para assegurar uma boa conexão eletroquímica e, consequentemente, uma proteção catódica no substrato.

Se um substrato rico em zinco está exposto ao ambiente, irá formar sais de zinco (óxidos de zinco, carbonatos de zinco e outros) que formam uma barreira.

Essa barreira de sais de zinco terá que ser removida antes de aplicar ZINGA®.

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ZINGA® sobre galvanização por imersão a quente (antiga)

É muito importante não esquecer a seguinte ordem de trabalhos:

  1. Eliminar toda a sujidade, gordura, óleos e sais
  2. Remover totalmente a ferrugem
  3. Criar rugosidade
  4. Desempoeirar

A superfície deve, primeiro, ser limpa para remover a sujidade, óleos ou gorduras por limpeza a vapor a 140 bar e 80 ºC (preferencialmente) ou com solvente (Zingasolv).

Para remover a ferrugem e criar rugosidade na superfície para aplicar ZINGA®:

  • Decapagem abrasivo: decapar a superfície com abrasivo (granalha) angular não metálico irá criar um perfil aceitável para o ZINGA® aderir. Após terminar a decapagem, a superfície deve ser desempoeirada com ar comprimido não contaminado, de acordo com a norma ISO 8502-3 (classe 2).
  • Decapagem com esponja: a natureza maliável da esponja abrasiva permite que as suas partículas se comprimam no impacto, expondo o abrasivo. Depois ao se afastar da superfície, a esponja expande-se, criando vácuo – capturando a maioria das partículas que normalmente iriam ficar suspensas no ar (contaminantes). Até 95% dos abrasivos é reciclável.
  • Escova de aço / Disco Abrasivo .

Certifique-se que as superfícies estejam completamente livres de contaminação, incluindo níveis de iões de cloreto que não excedam 50mg/m² (quando testado de acordo com a norma ISO 8502).

Se a estrutura a ser testada tiver mais de 5% de ferrugem, então isso significa que já foi usada mais de 50% da proteção catódica do aço e retoques nas zonas afetados não serão suficientes.

A aplicação de ZINGA® em superfícies galvanizadas por imersão a quente (antiga) ou superfícies "Zinganizadas" é possível com pincel, rolo, pulverização airless ou convencional. Tenha atenção que a primeira camada de ZINGA® não deve nunca ser aplicada com rolo. A aplicação com rolo não permite que ZINGA® penetre completamente dentro do perfil de rugosidade do aço.

Pela mesma razão, a primeira camada de ZINGA® deve ser um pouco mais diluída do que o indicado na Ficha Técnica.

Para aplicação com pincel, é aconselhável diluir a primeira camada de ZINGA® 5 a 10% com Zingasolv para permitir um acabamento suave e uma boa penetração na rugosidade.

Marcas "grosseiras" de pincel (diluição insuficiente e forte manuseio) que deixam algumas áreas da estrutura demasiado revestidas (criação de furos e crateras) e outras áreas pouco revestidas (proteção insuficiente – pontos de ferrugem), devem ser evitadas a todo o custo.

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Recarga de ZINGA®

A superfície deve, em primeiro lugar, ser limpa para remover sujidade, óleos ou gorduras pelos métodos de limpeza a vapor a 140 bar e 80°C (preferencialmente) ou limpeza com solvente (Zingasolv).

Antigas aplicações de ZINGA® possuem uma camada de sais de zinco que formam uma barreira passiva na camada de ZINGA®. Essa barreira de sais de zinco deve ser removida antes de se aplicar ZINGA®.

Para testar se todos os sais de zinco foram removidos: esfregue, numa zona de teste limpa, com um pano branco limpo, sem fiapos, mergulhado em Zingasolv. Se o tecido branco ficar com uma cor cinza escura, a superfície está pronta para revestir. Se o tecido continuar branco ou ficar cinza claro, a superfície precisa de mais preparação pela opção escolhida.

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